sábado, 18 de outubro de 2014

JOGO DAS SÍLABAS INICIAIS









Objetivo: 

• Propiciar a reflexão da formação das sílabas com mais de uma letra

Como Jogar:

Cada criança recebe uma cartela.
As fichas ficam num monte no meio da mesa, viradas para baixo. 
• Cada criança, na sua vez, sorteia uma sílaba, 
se esta fizer parte da sua cartela, ela deve completar a palavra.
• Caso contrário, descarta na mesa, virada para cima.
• O próximo jogador pode comprar do monte ou da mesa.
Não se deve falar aos jogadores quais sílabas foram descartadas,
pois eles deve tentar "ler" sozinhos.
Ganha quem completar a tabela primeiro.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O Dia do Professor



O Dia do Professor

Brasil

No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro.
No dia 15 de outubro de 1827Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a ideia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo GomesAntônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_professor#Brasil

sábado, 4 de outubro de 2014

Eu sei, mas não devia


Eu sei, mas não devia

Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(1972)

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O grande rabanete

Breve relato e algumas sugestões

Uma história encantadora, escrita por Tatiana Belinki.

A sequência repetitiva das frases do texto, permite que as crianças decorem-nas e praticamente declamem durante a leitura.
O texto, simples e ritmado, facilita a leitura de crianças que estão no início do processo de alfabetização.
Sugiro que a leitura seja feita repetidas vezes, para uma apropriação total pelas crianças.  
Quando as crianças conhecem bem o texto, fica muito mais divertido e rica a participação delas numa escrita coletiva. 

Na minha sala de primeiro ano, eles fizeram a construção da história, enquanto eu escrevia nos cartazes. Todos fizeram questão de dizer algum trechinho.
Depois eles pediram com insistência para escrever e desenhar a história.  Alguns escolheram um trecho, outros  os nomes dos personagens, mas cada um fez seu registro individual. 


Abraços,
BiaGreg











segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Varal literário

Varal literário

Trabalhando com parlendas


Já fiz algumas postagens aqui no blog sobre parlendas, que foram:
O que são?
E
Alguns exemplos.
Quem não viu poderá ver em

http://jogos-alfabetizacao.blogspot.com.br/2014/09/parlendas.html?m=0

Agora ...
Vou contar um pouco da experiência realizada da minha sala, na qual as crianças tiveram a oportunidade de pensar sobre a escrita desses textos tão lúdicos, poéticos e presentes no universo infantil.

Realizamos a leitura e audição dos livros e Cds da coleção Quem canta seus males espanta 1 e 2.



Brincamos de recitar as parlendas em roda

Realizamos a leitura de memória de textos escritos pela professora em cartolina.

Eles tiveram a oportunidade de fazer algumas ilustrações dos textos impressos, tanto na escola, como lição de casa.


Completaram as lacunas de palavras que faltavam em textos impressos.

Realizei a escrita na cartolina enquanto eles me diziam as letras que compunham as palavras do texto.

Ofereci as frases cortadas em versos para que eles organizassem.


Ainda tenho algumas atividades para propor e em breve trarei para vocês mais relatos.












Espero que essas dicas, possam colaborar com o planejamento de vocês. 

Abraços

BiaGreg

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Tangolomango ou As Nove Irmãs





Tangolomango 



Bia Bedran


Eram nove irmãs numa casa, uma foi fazer biscoito.
Deu tangolomango nela e das nove ficaram oito.



Eram oito irmãs numa casa, uma foi amolar canivete.
Deu tangolomango nela e das oito ficaram sete.



Eram sete irmãs numa casa, uma foi falar inglês.
Deu tangolomango nela e das sete ficaram seis.



Eram seis irmãs numa casa, uma foi caçar um pinto.
Deu tangolomango nela e das seis ficaram cinco.



Eram cinco irmãs numa casa, uma foi fazer teatro.
Deu tangolomango nela e das cinco ficaram quatro.



Eram quatro irmãs numa casa, uma foi falar francês. 
Deu tangolomango nela e das quatro ficaram três



Eram três irmãs numa casa, uma foi andar nas ruas. 
Deu tangolomango nela e das três ficaram duas



Eram duas irmãs numa casa, uma foi fazer coisa
alguma.
Deu tangolomango nela e das duas ficou só uma



Eram uma irmã numa casa, e ela foi fazer feijão. 
Deu tangolomango nela e acabou a geração



domingo, 21 de setembro de 2014

Estrelas ao mar - Homenagem aos professsores




ESTRELAS AO MAR




     Era uma vez um escritor que morava em uma praia tranqüila, próximo a uma colônia de pescadores.
    Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e, à tarde, ficava em casa escrevendo.
    Certo dia, caminhando pela praia, viu um vulto ao longe que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, para, uma a uma, jogá-las de volta ao oceano, para além de onde as ondas quebravam.  
     "Por que você está fazendo isto?", perguntou o escritor. 
     "Você não vê?", explicou o jovem, que alegremente continuava a apanhar e jogar as estrelas ao mar, "A maré está vazando e o sol está brilhando forte... elas irão ressecar e morrer se ficarem aqui na areia."
    O escritor espantou-se com a resposta e disse com paciência: "Meu jovem, existem milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Você joga algumas poucas de volta ao oceano, mas a maioria vai perecer de qualquer jeito. De que adianta tanto esforço, não vai fazer diferença?" 
     O jovem se abaixou e apanhou mais uma estrela na praia, sorriu para o escritor e disse: "Para esta aqui faz....", e jogou-a de volta ao mar. 
     Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, nem sequer dormir. 
     Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele, e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao mar. 

Reflexão:
Quando foi a última vez que você jogou estrelas ao mar? 
Alguém já lhe ajudou a jogá-las?
E quantas vezes você ajudou alguém a jogá-las?
Quantas vezes você parou de jogar estrelas de volta, porque alguém lhe disse que não adianta, não tem jeito mesmo?
Você já se sentiu como uma estrela-do-mar, lançada de volta ao mar, salva por alguém?
Você lembrou de agradecer? 
Ainda há condições de agradecer? 

Façamos nosso mundo um lugar melhor.

 Façamos a diferença!




Uma homenagem aos professores, que, apesar das dificuldades fazem a diferença !!!!





segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dia Internacional da alfabetização 08 de Setembro

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/unescos_message_for_the_international_literacy_day/#.VA2Qcb25dAg

sábado, 6 de setembro de 2014

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA



CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA



O que é e qual a importância da consciência fonológica?
A consciência fonológica refere-se a uma capacidade metalinguística para identificar e manipular os fonemas ou sons que constituem a língua materna.
Representa uma capacidade complexa em que a criança começa a identificar e a refletir que o discurso é constituído por um conjunto de frases, e que estas podem ser segmentadas em palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em unidades mínimas, ou seja, os fonemas (Freitas, Alves e Costa, 2007).
Segundo Suehiro (2008 cit in Ferraz, 2011), a consciência fonológica pode ser dividida em três capacidades que operam ao nível da:
  • Rima e da aliteração (repetição da mesma sílaba ou fonema no início da palavra).
  • Sílaba (consciência silábica).
  • Fonema (consciência fonêmica).

FONTE: http://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/crescer/desenvolvimento/consciencia-fonologica-relacao-com-a-aprendizagem-da-leitura-e-da-escrita


PARA SABER MAIS:


https://www.youtube.com/watch?v=B0cyJgzkB6w

https://www.youtube.com/watch?v=Fx3Vf2xyG_0

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

EXEMPLOS DE ATIVIDADES POR HIPÓTESE DE ESCRITA


PRÉ SILÁBICOS

 Reconhecer e nomear as letras do alfabeto;

Letras móveis;
Trabalho com os nomes;
Textos de memória;
Jogos de alfabetização
Lista de palavras em campo semântico.
Leitura de textos conhecidos



SILÁBICOS (SEM E COM VALOR SONORO)


Completar lacunas em textos
Jogos de alfabetização;
Cruzadinha;
Caça palavras;
Parlendas,
Músicas infantis
Letras móveis
Leitura de textos conhecidos




SILÁBICO ALFABÉTICOS



Procurar as palavras em um texto;
Escrever palavras conhecidas;
Forca;
Parlendas
Produzir pequenos textos;
Jogos de alfabetização;   
Leitura de frases
Leitura de pequenos textos



ALFABÉTICOS


Leitura;
Produção de pequenos textos;
Textos coletivos;
Duplas produtivas (outras hipóteses);
Produção de textos individuais.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Parlendas



O que são?

As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter e distrair as crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.

FONTE: http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/parlendas.htm


LEITURA DE TEXTOS DE MEMÓRIA


Inicialmente, é fundamental trabalhar com textos conhecidos de memória pelos/as 
alfabetizandos/as, pois, assim como nós, eles/as podem fazer antecipações e inferências, desde o  inicio da aprendizagem de leitura. São eles: quadrinhas, parlendas, trava-línguas, adivinhas, cantigas de roda, poesias. O trabalho pedagógico com tais textos favorece o estabelecimento de correspondência entre o falado e o escrito. (http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-alfabetizar-letrar/lecto-escrita/artigos/uso%20de%20textos%20na%20alfabetizacao.pdf)














Letramento


Oferecer material para escrita a quem ainda não precisa escrever!

:-)

Paulo Freire


FASE ORTOGRÁFICA

FASE ORTOGRÁFICA






A criança passa a apreender a ortografia e adquire mais fluência com a língua escrita
Nesse momento, a criança tem mais claras as convenções grafema-fonema, de modo a ler e escrever com mais autonomia e fluência.
Assim, pode-se ter como expectativas que, com o trabalho relacionado à leitura, escrita e análise linguística, essa criança avance na compreensão de textos cada vez mais complexos e na distinção de diferentes gêneros.

ESCRITA ALFABÉTICA


HIPÓTESE DE ESCRITA ALFABÉTICA




As crianças já são capazes de compreender o modo de construção da escrita
Já conhecem o valor sonoro de quase todas as letras
A ortografia não é a convencional
Nesse momento, a aquisição da condição de alfabetizado depende de um trabalho sistemático com as convenções ortográficas da língua, não apenas para atender a essas regras, mas para compreender melhor os textos escritos e redigir de forma compreensível.

ESCRITA SILÁBICA ALFABÉTICA

HIPÓTESE DE ESCRITA SILÁBICA ALFABÉTICA




A criança começa a perceber que há sílabas formadas por mais de um som e passa a usar mais de uma letra para algumas sílabas orais.
Quando a criança percebe que, em nossa língua, a maioria das sílabas é constituída por mais de um som, começa a representar algumas sílabas com mais de uma letra.

ESCRITA SILÁBICA

HIPÓTESE DE ESCRITA SILÁBICA


SEM VALOR SONORO


COM VALOR SONORO




Começam a ter consciência da relação entre a pronuncia e a escrita
Relacionam a quantidade de sílabas e de letras
As letras podem ou não ser pertinentes ao valor sonoro